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Algo um pouco sobrenatural, para variar.


Rose caminhava por uma rua praticamente deserta, o que era de se esperar numa hora daquelas. Deviam ser aproximadamente três horas da manha. O lugar? Ela não sabia ao certo, mas sabia que era em Seattle. Estava ansiosa, precisava achar algo, no mínimo interessante, para se divertir um pouco antes de executar. Para Rose, tudo era um jogo. No fundo, ela não aceitava essa idéia de matar, mas era necessário para sua sobrevivência. Então, depois de tanto se martirizar, acabou aceitando os fatos, matar era de sua natureza. Só de pensar em beber aquilo dos animais, já perdia o ‘apetite’, aquele sangue era muito menos saboroso e a deixava um pouco fraca. Já sangue humano, era outra coisa totalmente diferente, a revigorava, era delicioso, só de pensar sua garganta já começava a arder.

Saindo em busca de carne nova, mais precisamente, sangue novo de alguém por volta dos vinte anos – isso seria ótimo. Rose fazia sua busca discretamente, andando por ruas e becos, observando cada humano ao meu redor, inalando o odor do sangue quente pulsando e suas veias.

Mas, pelo jeito, sua busca não duraria muito esta noite. Finalmente Rose avistou um jovem loiro, alto e aparentemente e ótimo estado, o que era perfeito para a refeição.

Aproximou-se dele parecendo uma garota de programa – literalmente. Estava vestida exatamente para caçar jovens que saíam transtornados de suas baladas. “Oi, gata”. Aquele linguajar a enojava, mas fazer o quê?

Rose, teatral como era, deixou o coitado ter seus últimos minutos como ele quisesse. Após ter se dirigido a ela daquela maneira, o jovem logo se aproximou e a prensou contra a parede do estabelecimento em que o mesmo havia acabado de sair, talvez pensando em se aproveitar de uma garota de aparência frágil. Ele tentou beijá-la, entre outras coisas, mas Rose fazia-se de fraca. Como disse, isso era um jogo, só diversão. Sem perceber, Rose lentamente foi o conduzindo cada vez mais para um lugar distante do bar, mais precisamente para um beco sombrio numa rua próxima.

Chegando ao tal beco, o jovem começou a querer despi-la, mas, desta vez, ela resistiu, não o deixou terminar o ato. Estava na hora de Rose assumir a situação. O jogo estava prestes a acabar.

Empurrou-o, digamos que não tão delicadamente, para a parede oposta e começou seu ‘ato final’ dando leves beijos no pescoço do rapaz, que parecia estar gostando do que estava acontecendo. Até que, sem nenhum aviso prévio, cravou seus dentes ali, fazendo seu sangue escorrer por sua boca e liberando uma explosão de prazer que invadia sua mente. Só conseguia pensar em beber tudo, em saciar sua fome. Logo, o jovem humano estava jogado ao chão, totalmente drenado, sem sangue - que nesse momento estava em seu corpo.

Sentia-se extremamente forte e revigorada agora. Mas não estava totalmente saciada. Rose pararia sua caçada por ali ou pegaria mais um? Hm, acho que ela fez a escolha que tinha mais a ver com seu estilo, ela decidiu por tentar achar uma segunda opção e saiu daquele beco imundo atrás de mais uma vítima, deixando o garoto caído ao chão, morto.

2 Coment�rios:

Julia Limberger disse...

Oi. Esse texto é meu, você não pode simplesmente publicá-lo aqui. Por favor, ou coloque os devidos créditos ou retire-o daqui.
Desculpe a grosseria, mas fico tremendamente irritada com plágio. Estarei de olho, obrigada.

Julia Limberger disse...

Tic-tac, tic-tac.
O tempo está passando e ainda tenho o desgosto de ver meu texto aqui.

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